10° RESENHA DE 2019.

No caminho de Swann, de Marcel Proust, temos de cara uma leitura muito densa, difícil, cheia de detalhes e descrições, com frases longas que por vezes nos cansa. No entanto, não posso deixar de enfatizar a beleza da escrita, embora densa, muito poética, que nos convida a lê-lo sempre. O livro divide-se em três partes, sendo o seu início com o protagonista mergulhando uma ( madeleine ) no chá, isso acarreta várias lembranças da infância. Nessa primeira parte temos o Marcel como protagonista e narrador, em um belo fluxo de consciência, descortinando-nos as memórias da sua infância. A primeira parte não segue uma linearidade do tempo, que, percebe-se não ser cronológico. A segunda parte do livro não é em primeira pessoa, e sim em terceira, sendo o narrador onisciente. Nesta segunda parte ele trata de Swann, um conhecido da família de Marcel. Swann é um desses sujeitos multifacetados, para a família de Marcel mostrava uma personalidade, para estranhos, mostrava outr...