12° RESENHA 2020.
TOM SAWYER.
Mark Twain.
219 páginas.
Mark Twain cresceu em Hannibal, Missouri, que mais tarde serviria de inspiração e cenário para inglês sankanka, Huckleberry Finn e Tom Sawyer. Após trabalhar como tipógrafo em diversas cidades, ajudou Orion, seu irmão mais velho, na administração de um jornal. Na ocasião, exerceu diferentes funções, como impressor, tipógrafo e colunista. Tornou-se em seguida piloto de barcos a vela no Rio Mississippi, antes de se dirigir ao oeste para juntar-se a Orion em diligências a serviço do governo. A jornada com o irmão terminou quando Twain decidiu trabalhar como mineiro na extração de prata. Frustrado em mais esse intento, experimentou posteriormente carreira no jornalismo. Enquanto repórter, escreveu o conto humorístico The Celebrated Jumping Frog of Calaveras County, que alcançou imensa popularidade e atraiu para seu autor atenção nacional. Seus diários de viagem, lançados depois, também foram um sucesso. Twain encontrará sua aptidão. Ele obteve grande êxito como escritor e palestrante. Seu raciocínio perspicaz e suas sátiras incisivas renderam-lhe a admiração de seus pares e o enaltecimento dos críticos, e Twain manteve boas relações com presidentes, artistas, industriais e a realeza europeia. Ele foi laureado como o "maior humorista americano de sua época", sendo definido por William Faulkner como o "pai da literatura americana". Apesar disso, faltava-lhe perspicácia financeira. As somas consideráveis que amealhou com seus escritos e palestras foram desperdiçadas em diversos empreendimentos, em particular o Paige Compositor, o que acabou por forçá-lo a declarar falência. Com a ajuda de Henry Huttleston Rogers, no entanto, Twain superou seus problemas financeiros. Ele trabalhou arduamente para certificar-se de que todos os seus credores fossem pagos, mesmo que a condição de falido o isentasse da responsabilidade legal. Nascido durante uma das passagens do Cometa Halley, Twain morreu 74 anos depois, pouco depois do astro voltar a se aproximar da Terra. "Será a maior decepção da minha vida se eu não for embora com o cometa", escrevera ele em 1909. "O Todo-Poderoso disse, indubitavelmente: 'cá estão esses dois inexplicáveis fenômenos; eles chegaram juntos, e devem partir juntos'".
No início do ano estipulei 12 livros para 2020, embora ainda faltem alguns meses para finalizar o ano, devido os acontecimentos deste, imprevisível ano, pandemia, isolamento social, acabei terminando ante do tempo, com esse que foi, um livro delicioso de se ler.
Tom Sawyer vive com a sua tia Polly, seu irmão, Sid, e sua prima, Mary, num vilarejo ( uma pequena aldeia de São Petersburgo ) às margens do rio Mississipi, ( palco de boas aventuras ) nos Estados Unidos. Menino de bom coração, de bom caráter, Tom é também muito levado e esperto, e vive aprontando, sozinho ou com seu melhor amigo Huckleberry Finn, um garoto que mora nas ruas, dorme em barris vazios e como o que lhe dão. O tempo todo, os dois vivem aventuras emocionantes, na maioria das vezes, imaginárias. Frequentam cavernas, cemitérios, casas mal-assombradas e ilhas desertas. Brincam de pirata, de pele-vermelha, de Robin Hood, caçam tesouros, planejam formar uma gangue de ladrões e ficar ricos. E é numa dessas brincadeiras que suas aventuras se tornam bem reais e assustadoras. Considerado uma dos mais importantes clássicos da literatura para crianças e jovens, As Aventuras de Tom Sawyer permanece no imaginário de inúmeras gerações, desde a publicação original, em 1876, até os dias de hoje.
A minha versão, da nova Cultural, possui 35 capítulos dispostos em 219 páginas. Em cada capítulo descrevendo uma aventura de Tom. Amei o livro, me fez lembrar da infância, das travessuras, das imaginações típicas da cabeça de uma criança. Tom é o tipo de criança inquieta, muito inteligente, porém, extremamente travessa. Por diversa vezes deixou sua tia Polly de cabelos em pé, às vezes Tom entrava em algumas enrascadas bem perigosas, mas sempre conseguindo sair de cada uma delas. O livro terminou com sabor de quero mais, leitura que recomendo para todos.
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